domingo, 30 de janeiro de 2011
Companhias
Costuma-se dizer que ninguém pode escolher a família em que nasce.
Mas é possível seleccionar os amigos.
No relacionamento diário, entra-se em contacto com muitas pessoas. Mas o amigo torna-se alguém diferente, especial e único. É visto com outros olhos, é uma pessoa por quem a gente torce, vibra e sofre. Está presente nos bons e nos maus momentos, é amado e tratado com muita sinceridade.
É nos amigos que obtemos a confiança de estar a seguir a direcção certa.
Com essa confiança chegamos a um entendimento próprio muito grande, e a uma grande compreensão das pessoas que nos rodeiam.
Como resultado de estarmos plenamente integrados em nós mesmos, as situações e as pessoas que se identificam connosco também aparecem.
Nesse momento vivemos situações que nos permitem ter um grande entendimento do processo da vida, da compreensão, como instrumento do amor pleno e incondicional.
Amigos são, em conclusão, pessoas capazes de nos entender, que sentem as mesmas coisas que nós, e que têm o mesmo sentido de vida.
Parafraseando Adam Parfrey:
“Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que frequenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire, merecidamente, bom-nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles.”
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