terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sei lá...

Às vezes a vontade é de sumir...se esconder do mundo...e quem sabe de mim mesma...porque não?

Talvez assim os problemas que parecem infinitos seriam resolvidos...a falta que eu tanto sinto
não faria tanta diferença...mas...falta do que exatamente? Falta descobrir o que tanto faz falta...

Complexo né? Como diria Renato Russo..."Acho que não sei quem sou...só sei do que não gosto"

Será que alguém pode me explicar o que a vida pretende ensinar quando faz do seu cotidiano uma exata confusão?

Derepente o que mais te protegia é hoje o que mais te apunhalou pelas costas...os amigos? onde estão? Será que existe
mesmo? tenho me refeito por milhares de vezes essa pergunta...

Não vejo...não ouço...não sinto mais nada...e como é ruim esse  sentimento...parece que me encontro em sono profundo...
onde nada me machuca mais...afinal...as feridas estão caleijadas...a única coisa que me dói...é a danada da falta...

A única coisa  que tenho certeza é que eu não mereço passar por nada disso que estou passando...de verdade!

Então...a única coisa que peço...é que o escritor da minha história me tire desse abismo...porque os capítulos estão monótonos...
repetitivos e sem graças...tá na hora de mudar...fazer a mesma virada de 360 graus...mas dessa vez...por cima!

E já que o assunto é esse...encontrei um texto que fala exatamente como estou me sentindo...

Saber lidar com a solidão

Há uma diferença importante entre solitário e solidão. Solitário é quietude, uma opção deliberada. Solidão é algo involuntário, não desejado. Solidão é sempre negativa; estar só é positivo e restaurador. Solidão provoca sentimentos de depressão; quietude geralmente promove inspiração. O Salmo 101 enfatiza esta diferença. Por exemplo, o que um pelicano melancólico estaria fazendo no deserto? Seu lugar é próximo ao oceano, apreciando o ar refrescante da água. O que uma coruja solitária estaria fazendo ali? Este pássaro noturno ama as árvores da floresta ou se empoleirar no alto de postes telefônicos para avaliar sua presa. E o que o pardal solitário estaria fazendo no telhado? Este conhecido e ágil passarinho vive em comunidades. Onde houver pessoas ou edifícios ali encontraremos esta criatura. Teria perdido seu companheiro? Estaria doente? Ou fora rejeitado pelo bando? Os três pássaros são retratados fora de seu habitat, seu ambiente familiar. Seria compreensível que cada um experimentasse sentimentos insuportáveis de isolamento e solidão. Também encontramos exemplos humanos nas Escrituras – indivíduos solitários, embora não estivessem sozinhos: Jacó lutando com Deus; José no poço e na prisão; Moisés no deserto; Elias no monte Carmelo; Jó assentado em cinzas; Jonas no ventre do peixe; Jeremias no fundo da cisterna; Jesus no Calvário. A mais profunda declaração de solidão foi proferida por Jesus quando Ele perguntou ao Seu Pai: “Por que Me abandonaste?” (Mateus 27,46). No Salmo 72, Asaf, compositor e líder do coral no reinado de Davi, descreveu sua própria luta mental quando a vida lhe parecia por demais injusta. Ele escreveu em resposta aos seus próprios desapontamentos e sua crise de fé. Este salmo proporciona conforto durante a aflição e solidão que passamos. Ele oferece estas promessas: A presença de Deus – “Mas estarei sempre convosco, porque vós me tomaste pela mão”. (verso 23). A proteção de Deus – “Vossos designeos me conduzirão, e, por fim, na gloria me acolhereis”. (verso 24). A Pessoa de Deus – “Afora vós, o que há para mim no céu? Se vos possuo, nada mais me atrai na terra”.  (verso 25). Talvez você esteja experimentando tempo de profunda solidão neste momento, em seu trabalho ou em sua família ou ministério. É possível que se sinta desorientado ou abandonado, sem um único amigo em que se apoiar. Lembre-se da promessa de Deus a Seus filhos: “Nunca o deixarei; nunca o abandonarei” (Hebreus 13,5).

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