segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Os cinco melhores álbuns do Chico Buarque


 Quem me conhece sabe o amor que eu tenho pelo trabalho desse homem...(sem dizer que ele é lindo né? hahahaha).Resolvi aqui postar os melhores álbuns desse cara sensacional! Espero que gostem...



As cidades (1998): extremamente sutil e leve, brinda o romântico com canções sem compromisso com o social ou com a política. Acho o melhor e o mais pessoal trabalho de Chico. Participação vocal de Branca Lima e Cristina Buarque e instrumental de Guinga e Dominguinhos. Os arranjos, extremamente delicados sem ser piegas, ficam por conta de Luiz Cláudio Ramos.


Construção (1971): divisor de águas na obra de Chico, marca o início de um compositor maduro e engajado. Como foi lançado após seu retorno do auto-exílio na Itália, as canções têm uma base social e política, uma espécie de denúncia. Apesar disso, não deixa de lado o lirismo e o popular. Indicado pela Roling Stones como o número um dos discos brasileiros.


Meus caros amigos (1976): aclamado por unanimidade como um dos mais finos álbuns de Chico, traz alguns de seus maiores clássicos. Os arranjos de Francis Hime embalam um disco extremamente  íntegro, com um repertório harmônico. Participação vocal de Milton Nascimento. Parcerias com Ruy Guerra, Augusto Boal e o próprio Francis.
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Uma palavra (1995): este disco nasceu porque Chico quebrou a perna jogando futebol, e, de cama, sentiu vontade de revisar seu próprio trabalho. Sem nenhuma música inédita, ele recria suas próprias composições como quem encontra seus amigos sumidos. O repertório diversificado é um apanhado do sumo de outros discos seus. Em uma das músicas, Chico chegou a reescrever um trecho da letra.


Paratodos (1993): um disco sobre o tempo. Músicas que falam sobre música, sobre o ato de compor. Isso se dá porque Chico havia abandonado a música para se dedicar ao seu primeiro romance, Estorvo. Depois de lançar o livro, o artista sentiu a necessidade de redescobrir o violão. E assim nasceu o repertório: algumas inéditas, algumas regravações. Sublime. Participação vocal de Gal Costa. Como curiosidade, as fotos de Chico na capa foram feitas em sua adolescência, não por um fotógrafo, mas por policiais, para sua ficha criminosa – Chico e um amigo haviam roubado um carro em São Paulo e passaram a noite na prisão.

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